Enquanto ia conhecendo as diversas fases históricas das telecomunicações, as muitas caracteristicas das figuras expostas, dando a conhecer a história dos correios e do telefone, houve um lugar que me despertou bastante interesse no meu primeiro dia de estágio.
Não só pelo design arrojado que se manifesta, (e diga-se de passagem que foi um espaço muito bem aproveitado em termos de decoração) mas também pela grande utilidade que possui, sendo para muitos algo impensavel ou nunca antes imaginado.
Refiro-me á... Casa do Futuro.
Eis uma breve descrição deste espaço." (...) apresentada uma solução complexa de automação doméstica, que utiliza um elevado conjunto de tecnologias de ponta, num ambiente seguro, lúdico, confortável e moderno. Quando foi inaugurada, em Maio de 2003, foi denominada «Casa do Futuro Interactiva», tendo, em 2004, passado a chamar-se «Casa do Futuro Inclusiva» quando, através da humanização das tecnologias, passou a agregar soluções a pensar na problemática da deficiência e da velhice. Está em permanente evolução para poder ser considerada cada vez mais habitável por pessoas com necessidades especiais.
«Casa do Futuro Interactiva» - primeira fase
Pretendeu-se criar uma casa em que os conceitos e conteúdos tecnológicos fossem facilmente compreendidos pelos visitantes, permitindo que estes experimentem os diferentes equipamentos, percebendo como funcionam, para que servem e de que modo melhoram a qualidade de vida de quem habita um espaço semelhante, respondendo a aspirações tão comuns como o conforto, segurança, vigilância, entretenimento, interacção à distância, entre outras.Para o êxito deste projecto, cuja arquitectura tem a assinatura de Tomás Taveira, contribuíram um conjunto de soluções tecnológicas apresentadas por várias empresas do Grupo Portugal Telecom e cerca de 40 outras entidades, entre as quais grandes multinacionais que participaram numa lógica de complementaridade de soluções e não de concorrência. Foi fortemente encorajada a participação de universidades e de pequenas «start-ups» de base tecnológica avançada, para utilizarem a «Casa do Futuro Interactiva» como laboratório aberto à experimentação e demonstração dos seus protótipos e ainda à exploração de novos produtos e serviços inspirados na vocação deste projecto.Para que as visitas dos jovens sejam mais atractivas e enriquecedoras, o serviço educativo do Museu das Comunicações organiza oficinas pedagógicas que, de uma forma lúdica e interactiva, visam incentivar o contacto directo e experimental com as tecnologias em demonstração na «Casa do Futuro».
«Casa do Futuro Inclusiva» - segunda fase
Apelar à consciência social, em especial à das gerações vindouras, para a problemática da deficiência e da velhice, desdramatizando-a e aceitando-a, foi o que levou a Fundação Portuguesa das Comunicações a renovar esta exposição.A «Casa do Futuro» tornou-se Inclusiva, isto é, humanizou-se. Pessoas com necessidades especiais ligadas à mobilidade, à cognição, à visão, à audição e à fala, têm hoje, à sua disposição, tecnologias preparadas para as ajudar a integrar-se mais facilmente no seu universo de vida.Para tal, foi necessário criar novos espaços e alterar alguns dos existentes, introduzindo-se novos equipamentos e funcionalidades e foi acrescentada a «Suite da Avó». O objectivo deste quarto é demonstrar que, com as novas tecnologias, os idosos podem usufruir de melhores condições de conforto, de vigilância e de comunicação junto das suas famílias. O estabelecimento de protocolos de colaboração e aconselhamento com organizações especializadas na área das deficiências, que complementaram o apoio da Direcção de Infoexclusão e Necessidades Especiais da Fundação PT, foi fundamental para o sucesso desta nova versão da Casa. "
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